terça-feira, 2 de dezembro de 2008

DICAS PARA ESTIMULAR O TRABALHO EM EQUIPE


Quando um setor de uma empresa trabalha em cooperação com outro setor da organização, ambos conseguem ganhar uma sinergia positiva de relacionamento, fazendo com que a empresa ganhe maior produtividade e expansão dos seus negócios. Trabalhar em equipe requer coragem, aliança fidedigna, desenvolvimento de habilidade, cooperação e determinação, sendo importante respeitar os níveis de conhecimento de um ofício ou atividade específica. Sua ajuda pode ser através de palavras positivas ou atitudes de reconhecimento, oferecendo uma maior valorização em cultivar uma ambiente favorável que inspire os integrantes da equipe no sucesso da organização.

Partilhar problemas - Permita que um problema seja resolvido em conjunto e através de um diálogo aberto. Ficar pelos corredores comentando assuntos que não foram tratados durante uma reunião é improdutivo e desconfortável. As pessoas não podem ler a sua mente e a oportunidade de partilhar problemas internos, permite demonstrar a intenção da equipe em melhorar um desempenho específico e reflete o desejo de aprendizagem e eficácia nos resultados. Há sempre um grande número de pessoas que gastam boa parte do seu precioso tempo tentando descobrir em quem por a culpa quando algo ocorrer incorretamente.

Entender que estamos vivendo um momento de grande rapidez permite fortalecer a relevância de identificar pessoas que consertem o problema, não pessoas que procurem os culpados. Mesmo que você em uma reunião de trabalho, saiba quem é o culpado, em vez de discutir sobre a culpa, discuta soluções para o problema. Observe que ao partilhar problemas, haverá diferentes abordagens, sendo necessário expandir a idéia de que a cooperação não terá êxito, se os colaboradores optarem por relações profissionais que demonstrem descaso em reduzir os conflitos. Seja transparente nos comentários, demonstrando na prática sua forma de gestão, demonstrando que solucionadores de problemas são sempre bem-vindos e que a humildade é uma virtude dos grandes líderes e dos profissionais empreendedores.

Pensamento oposto - Todo ser humano tem comportamentos, atitudes, hábitos, gestos e pensamentos diferentes aos seus. Neste sentido é preciso ser compreensível, identificando a existência de turbulências ambientais e que seus companheiros de trabalho, nem sempre, podem executar uma tarefa como você gostaria. O fenômeno da socialização dos colaboradores, em uma área de trabalho, permite ratificar que os pensamentos são opostos e os interesses individuais podem estar direcionados para vários rumos. Se as opiniões são divergentes, busque apresentar sugestões mantendo controle emocional, procurando obter e compreender, através de perguntas maiores informações sobre a opinião apresentada.

Saiba ouvir - Respeitar a opinião dos seus companheiros de trabalho é uma tarefa que irá possibilitar reconhecimento, confiança e valorização, permitindo estabelecer uma relação de respeito profissional. Idéias sensacionais podem surgir quando se permite ouvir novas idéias e conseqüentemente, perceber que estas contribuições podem melhorar e aperfeiçoar a idéia inicial. Quantas vezes você já esteve ao lado de uma pessoa que somente falava e você não foi capaz de expressar sua opinião? Todo profissional precisa continuamente realizar o exercício de ouvir. Observe que escrevo exercício de ouvir , pois realmente é um treinamento e uma aprendizagem constante. Inúmeras vezes, idéias fantásticas podem surgir de momentos inesperados, desde que você saiba ouvir, ouvir mais e ouvir melhor. Um gestor benevolente sabe ouvir cada contribuição da equipe, sem superestimar o potencial intelectual humano.

Não há possibilidade de trabalhar em equipe sem que os esforços sejam focados e direcionados para metas que estejam sobre um planejamento. Observe que você passa grande parte do seu dia trabalhando e nada melhor do que realizar suas atividades contando com pessoas que sintam vontade de remar para o lado da vitória. A aplicabilidade destas dicas permite ratificar, aos gestores e aos liderados, a necessidade de uma competência mútua para um clima organizacional que preza pelo trabalho através da cooperação. Todos os grandes problemas geralmente começaram pequenos e cresceram, enquanto eram ignorados. Neste sentido, é imprescindível compreender que para diminuir um problema será necessário analisá-lo, organizando atitudes para resolvê-lo. A união permite conhecer as fraquezas e as virtudes de uma equipe de trabalho vitoriosa.

Por: Dalmir Sant Anna - Palestrante mágico, pós-graduado em Gestão de Pessoas e bacharel em Comunicação Social. Autor do livro "Menos pode ser Mais" e de vários artigos publicados em revistas, sites e jornais.
Artigo publicado em:
http://www.gestaoelideranca.com.br/gestaoelideranca/principal/conteudo.asp?id=3394

TRABALHANDO EM EQUIPE...

Uma das grandes dificuldades dos profissionais é conseguir trabalhar em equipe. Por motivos diversos, mas um deles de raiz cultural, advindo do aprendizado de toda uma vida, onde cumpre um ritual quase cotidiano ouvindo que deve ser o melhor. Nos primeiros anos de escola – o "prezinho" – aprende que deve compartilhar tudo o que possui com os colegas; nos primeiros anos da escola – ensino primário ou fundamental – dizem que é proibido colar as respostas do colega na prova e daí em diante os exemplos sempre condicionam o aprendiz a portar-se de forma individualista. Anos depois, quando o profissional chega ao primeiro emprego, depara-se com um discurso completamente dissociado do que ouviu durante pelos menos 18 anos de aprendizado – ali, naquela empresa ele deve compartilhar, deve trabalhar em equipe e obviamente não sabe do que estão falando.

Seguem-se uma série de "gafes" que os profissionais costumam cometer quando não acreditam que é verdade que precisam trabalhar em conjunto, compartilhar experiências, respeitar os limites, qualidades, defeitos e trejeitos dos outros:

1. FOFOCA - Falar dos outros é sempre delicado. Portanto, se você tem algo a dizer para seu colega diga diretamente a ele. Desta forma, evita que o comentário seja mal interpretado e retransmitido por outros funcionários. Ao fazer uma crítica diretamente ao colega em questão você evita que seu comentário chegue distorcido aos ouvidos dele, o que pode gerar conflitos. Além disso, falar pelas costas e comentar sobre a vida alheia é uma atitude mal vista.

2. ANTIPATIA - O fato de o trabalho exigir concentração do profissional não significa que ele está só. A tarefa de fazer-se simpático é prerrogativa e iniciativa de todos, portanto, sua também.

3. LATÊNCIAS - Qualquer tipo de desconforto havido no ambiente de trabalho – e até fora dele – deve ser resolvido imediatamente para que não se acumule. Uma palavra colocada indevidamente, mesmo que sem dolo, pode ser interpretada de maneira equivocada e não há infortúnio nenhum em saná-la. Muitos mal entendidos culminam em transgressões de convívio.

4. MAL-HUMOR - Um colega mal-humorado causa desconforto do início ao fim do expediente, pois deixará toda uma equipe com “aspas” em relação ao profissional, desmotivada e propensa a confusões. Pessoas mal-humoradas geralmente não toleram brincadeiras. Com isso, automaticamente são excluídas da equipe.

5. NETWORK - Você é responsável pela construção de sua reputação. Muito além dos resultados que você precisa obter com seu trabalho está a construção do seu relacionamento com as pessoas que trabalham com você e que no futuro o indicarão para um trabalho melhor ou para uma promoção.

6. ARROGÂNCIA - Questionar com um ar de superioridade as opiniões colocadas por outras em qualquer ocasião no ambiente de trabalho não só intimida quem está expondo a idéia, como passa uma imagem de que você é arrogante. É necessário refletir sobre o que está sendo dito, respeitar as opiniões, conselhos e valorizar quem as expõe.

7. DESRESPEITO A DIVERSIDADE - Não é aceitável alguém que não queira contato com outro indivíduo apenas por ele ser diferente. Ter outra crença, outra cor, outra condição social é característica de qualquer sociedade. Compreender e respeitar a diversidade é obrigação e ponto positivo no currículo e na vida das pessoas.

8. CULPAR OS OUTROS - Apontar os erros dos outros sem antes ter analisado sua própria culpabilidade e antes de identificar as soluções não ajuda a construção de uma trabalho com confiança mútua. É um fato gerador de desagregação. Isso não significa que não há a necessidade de identificar erros e ajudar a corrigi-los.

9. IMPACIÊNCIA - As pessoas são diferentes, portanto, cada uma tem um ritmo e um modelo de aprendizagem. Quem instrui não pode ser intolerante e agir agressivamente. Essa conduta produzirá antipatia e produtividade baixa na equipe.

Publicado em
18 de junho de 2008 às 11:39

Por: Dimas Facioli - Presidente da Facioli Consultoria, mestre em Administração, pós-graduado em Administração da Qualidade pela Faap, especialista em Recursos Humanos e Engenharia da Qualidade pela Unicamp.

Fonte:http://www.administradores.com.br/artigos/trabalho_em_equipe/23508/

PARA AS EMPRESAS, TRABALHO EM EQUIPE É FUNDAMENTAL.

Especialistas explicam como é possivel atuar em grupo com eficiência.

Dez entre dez especialistas garantem: "o profissional do futuro deve, sobretudo, saber trabalhar em equipe". Ter bom relacionamento com os colegas, saber ouvir, opinar e discutir idéias, são características de quem possui esse talento. Quem está no mercado de trabalho já há algum tempo sabe que, ainda que surjam conflitos, duas cabeças pensam melhor do que uma. Mas quem nunca pensou que preferia trabalhar sozinho porque centralizando o trabalho em si "a coisa andaria melhor"?

Há uma explicação para esse receio em relação ao trabalho em equipe. Desde os tempos da escola, quando o professor mandava a turma se dividir em grupos para executar uma tarefa, os alunos aprendiam como é difícil lidar com idéias distintas e, muitas vezes, com a falta de comprometimento dos colegas. Da escola para frente, uma sucessão de experiências ruins relacionadas ao tema trabalho em equipe é que podem causar restrições ao coletivo. Mesmo os seminários durante a faculdade e até o trabalho de conclusão de curso da graduação. O individualismo, por sua vez, está com os dias contados no atual mercado de trabalho. Tanto é que consultores de carreira são taxativos: se você quiser sobreviver no meio corporativo terá de aprender a lidar e trabalhar com os outros.

A primeira coisa que você precisa saber para se dar bem numa empresa que prioriza o coletivo é fazer uma distinção clara do que é trabalho em grupo e trabalho em equipe. "Equipe quer dizer comprometimento. Trata-se de um grupo de pessoas com um objetivo comum que batalham por sua conquista e respeitam as características e competências individuais de cada um. Um não se sobrepõe ao outro. Trabalham em conjunto, aproveitam o que cada um tem a oferecer, ao contrário do que acontece em um grupo sem foco, sem objetivo", explica a psicóloga e consultora Suzy Fleury. A especialista é do time que acredita que cada indivíduo tem algo a oferecer para transformar um grupo numa equipe de sucesso. O segredo, segundo ela, é aproveitar tais competências individuais para obter um bom resultado coletivo.

Fã assumida da metodologia utilizada pelo técnico da seleção brasileira de vôlei masculino, Bernardinho, a psicóloga defende que uma equipe, assim como um grande time, não se faz só de estrelas, mas de indivíduos de diferentes qualidades que, em conjunto, obtêm sucesso. Não é à toa que, há anos, o treinador conquista títulos no esporte por saber estimular esse potencial em cada jogar em prol de um objetivo comum. "Em seu livro, 'Transformando suor em Ouro', Bernardinho destaca que essa é a receita para levar um grupo ao topo do podium. No vôlei, com exceção do saque, todas as ações são coletivas. Por essa razão, é preciso estimular o grupo a aproveitar as competências de cada um dos integrantes", lembra Suzy.

Para a psicóloga, os grandes realizadores dotados de sabedoria sabem que a força do time vem do indivíduo. Por que, então, nas empresas, os projetos que demandam troca de idéias de uma equipe tendem a ser um fracasso? Segundo Suzy, o principal erro do universo corporativo é anular a força do indivíduo quando ele faz parte de um projeto. "Os colaboradores são águias de um projeto. Eles precisam ser tratados como peças determinantes, verdadeiros atores, e não meros coadjuvantes num processo maior que exige envolvimento, cooperação e determinação para atingir resultados", explica. Segundo ela, para atingir metas, cabe ao gestor de uma equipe identificar o potencial de cada indivíduo e estimulá-lo.

Além da ação do gestor, também cabe aos membros da equipe identificar se alguns pontos determinantes para o sucesso do trabalho coletivo estão presentes no dia-a-dia. Para facilitar este trabalho ela criou um check-list básico com aquilo que ela considera necessário para garantir a sustentabilidade e excelência num projeto tocado a mais de quatro mãos. No quadro abaixo você acompanha os itens considerados indispensáveis. Para saber se sua equipe está no caminho certo, o ideal é conseguir somar pontos em todos os quesitos e chegar a 10 na pontuação total. Caso você não consiga somar pontos em algum quesito, já sabe exatamente quais os pontos fracos que devem ser melhorados.



O que você pode fazer pela equipe.

"O dia-a-dia do grupo que quer se tornar uma equipe deve ser orientado por quatro princípios básicos: união, disciplina, trabalho e profissionalismo. Sem isso, não há como obter sucesso", afirma Suzy. Como, porém, vencer os pequenos obstáculos que se sobrepõem ao trabalho? O medo de ser passado para trás pelo colega, a disputa por dar a palavra final, a falha crônica de comunicação que gera intrigas e discussões...

O especialista comportamental, Jô Furlan, diz que não há receita milagrosa a não ser baixar a guarda e superar o medo e a desconfiança para dar chance do trabalho dar certo. É claro que estabelecer uma relação de confiança num ambiente competitivo em que pessoas disputam espaço, visibilidade e, sobretudo, reconhecimento, impede muitos profissionais de olharem o outro como parceiro. Para ele, é inevitável que dois ou três candidatos se sobressaiam num time, mas isso não deve ser encarado como negativo pelos demais porque, quando o trabalho é bem feito, todos são diretamente beneficiados e dentro deste processo, cada um tem o seu valor. "Duas pessoas não ocupam o mesmo lugar no espaço. Se houver alguém na empresa que faz o mesmo trabalho tão bem quanto você, um dos dois está sobrando. Por isso, é indispensável pensar em cooperação. A cada hora alguém tem sua contribuição individual reconhecida", diz ele.

Seguindo este raciocínio, é fundamental para o sucesso que os membros da equipe sejam flexíveis e aceitem a opinião dos outros. "Parece bobagem, mas 90% dos profissionais não recebem uma crítica de maneira construtiva. Encaram uma negativa em relação a uma idéia ou a um projeto como um boicote pessoal", critica Furlan. Ele lembra que naturalmente as pessoas tendem a se aproximar daquelas com as quais têm afinidades, no universo corporativo, no entanto, é preciso diversidade, especialmente quando se trata de um projeto que implica em riscos para a empresa. "As pessoas precisam parar de achar que bom é aquele que concorda comigo. Quem tem uma opinião contrária e consistente deve ser ouvido com atenção, não encarado como inimigo. Muitas vezes, uma crítica construtiva poderia ter salvado um projeto que não deu certo", afirma ele.

Quem tem um perfil contestador, porém, precisa saber até onde pode ir com sua crítica, avaliação negativa ou seu questionamento sobre a validade de uma idéia. "Tem muita gente aí que se diz sincero porque fala o que pensa. Eu discordo totalmente disso, acho que sinceridade é uma coisa, falta de educação é outra. Falar o que pensa de maneira agressiva, doa a quem doer, só vai colocá-lo numa posição desconfortável perante os colegas e, mais, dar margem para que receba críticas tão ferozes quanto aquelas que fez", alerta Furlan.

O embate verbal pode ser responsável pela quebra de confiança e pela geração de conflitos, em alguns casos, até irremediáveis. O especialista em Recursos Humanos e Comunicação Verbal, Reinaldo Passadori, lembra como somos resistentes a aceitar idéias diferentes das que foram sugeridas por nós mesmos e, com isso, como tentamos, a todo o momento, mostrar que somos capazes de ter uma sacada genial impondo um discurso ao colega. Quando essa idéia não sai do papel, levamos adiante um sentimento de revanchismo, algo como: "Puxa, na próxima reunião eu vou ter a idéia do século". O que muita gente esquece é que cada indivíduo tem essa percepção e, caso as idéias tenham sido discutidas neste clima, não haverá comunicação eficiente que resolva. "Não adianta ser afoito, falar demais ou passar por cima do outro. É preciso criar uma condição de interatividade para que todos possam expor suas idéias", acredita.

E haja paciência para aceitar os mais eufóricos quando tudo que se precisa numa reunião é sossego para assentar as idéias. Nessa hora, uma dose de bom-senso ajuda muito a moderar a situação para que todos possam ouvir atentamente o que cada indivíduo tem a dizer. Aí, entra outra característica indispensável para o trabalho em equipe dar certo: maturidade para administrar conflitos. Para Passadori, alguém precisa assumir o papel de apaziguador da turma e colocar ordem no trabalho quando se está andando em círculos.

Uma vez organizadas as idéias, é hora de definir os papéis. Cada indivíduo precisa ter sua responsabilidade dentro do grupo. A verdade é que no dia-a-dia poucos carregam o piano, mas se todo mundo fizesse sua parte o piano seria leve e ninguém ficaria sobrecarregado. Na opinião de Passadori, há duas situações que devem ser observadas neste quesito: o colega centralizador e o bon vivant. Tanto um como o outro prejudicam o trabalho em equipe, pois sobrecarregam um dos lados da balança. "Tem gente que não foi forjada para o trabalho duro, gosta de moleza, mas têm pessoas que simplesmente não delegam porque não confiam nos outros ou têm medo de perder espaço", acredita.

Na opinião do especialista, outro aspecto fundamental para o sucesso do trabalho em equipe é manter o bom-humor. Para ele, gente que trabalha de cara feia, carrancuda e sisuda só perde a oportunidade de levar a vida de uma maneira mais leve e saudável. "Tem gente que entra no escritório e se transforma em um ser humano mal-humorado. Como se o trabalho em si não fosse prazeroso. As pessoas precisam aprender que o prazer está na caminhada e não na chegada e que um sorriso desarma qualquer um permitindo que você tenha amigos e não só colegas de trabalho", conclui Passadori.



Publicado em 12/02/2008 - 13:30
Por Lilian Burgardt

Fonte: http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=15314